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Ilustração de um modelo atômico simplificado, representando o núcleo com prótons e nêutrons e elétrons orbitando em torno dele, inspirado nas teorias de Bohr e Rutherford.

Quem descobriu o átomo?

O conceito de átomo surgiu há mais de dois mil anos, durante a Grécia Antiga. 

Filósofos como Leucipo e Demócrito foram os primeiros a propor a ideia de que toda a matéria seria composta por pequenas partículas indivisíveis, que eles chamaram de átomos. 

No entanto, essa ideia permaneceu como uma especulação filosófica até ser revisitada e aprofundada com base científica séculos depois.

Durante o século XIX, os avanços científicos e experimentos ajudaram a consolidar a existência do átomo como uma realidade física. 

Entre os principais nomes associados ao desenvolvimento do conceito moderno de átomo estão cientistas como John Dalton, J.J. Thomson, Ernest Rutherford e Niels Bohr. 

Cada um deles contribuiu de forma significativa para a construção do que hoje conhecemos como teoria atômica.

A teoria atômica de John Dalton

John Dalton é considerado uma figura central na história da descoberta do átomo. 

No início do século XIX, ele propôs a teoria atômica moderna, que trouxe bases científicas ao conceito anteriormente especulativo. 

Dalton sugeriu que cada elemento químico era composto por átomos de um único tipo e que eles se combinavam em proporções fixas para formar compostos. 

Essa proposta revolucionária abriu caminho para uma nova compreensão da química.

Dalton também formulou leis fundamentais que regem as reações químicas, incluindo a famosa Lei de Dalton, que descreve o comportamento dos gases e a relação entre seus volumes e pressões. 

Essas contribuições marcaram o início do estudo sistemático da matéria em nível atômico.

Thomson e a descoberta do elétron

Em 1897, J.J. Thomson realizou experimentos com raios catódicos que levaram à descoberta do elétron, uma partícula subatômica com carga negativa. 

Esse avanço desafiou a ideia de que o átomo era indivisível, sugerindo que ele era, na verdade, composto por partículas menores. 

Thomson propôs o modelo do “pudim de passas”, no qual os elétrons estariam dispersos dentro de uma esfera positiva, semelhante a passas em um pudim.

Rutherford e o núcleo atômico

Ernest Rutherford, por meio do experimento de dispersão de partículas alfa, demonstrou que o átomo possui um núcleo central denso e carregado positivamente, onde está concentrada a maior parte de sua massa. 

Esse modelo substituiu o de Thomson e trouxe uma nova visão do átomo, com um núcleo cercado por elétrons em movimento.

O modelo atômico de Bohr

Niels Bohr, em 1913, aperfeiçoou o modelo de Rutherford ao introduzir a ideia de órbitas quantizadas para os elétrons. 

Ele sugeriu que os elétrons giram em níveis específicos de energia ao redor do núcleo, contribuindo para uma maior precisão na compreensão da estrutura atômica. 

Esse modelo foi essencial para o desenvolvimento da mecânica quântica, que posteriormente refinaria ainda mais nosso entendimento sobre o átomo.