Os financiamentos são uma das principais formas de viabilizar a compra de bens de alto valor, como imóveis e veículos.
Para garantir a segurança da operação e reduzir o risco de inadimplência, as instituições financeiras costumam exigir um valor de entrada.
Esse montante inicial pode variar de acordo com a linha de crédito escolhida, o perfil do comprador e as regras estabelecidas por cada banco ou financeira.
Entender quais são os tipos de entrada exigidos em um financiamento é essencial para planejar a aquisição de forma adequada.
Entrada mínima exigida pelo banco
A entrada mínima é um dos principais requisitos estabelecidos pelas instituições financeiras para aprovar um financiamento.
No caso de imóveis, essa porcentagem costuma variar entre 10% e 30% do valor total, dependendo do tipo de crédito utilizado.
No financiamento de veículos, o percentual exigido pode ser menor, especialmente em casos de clientes com bom histórico financeiro.
A ideia dessa entrada é reduzir o saldo devedor e, consequentemente, diminuir o risco da operação.
Entrada complementar com FGTS
Em financiamentos imobiliários, é possível utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para complementar o valor da entrada.
Esse recurso pode ser empregado tanto para atingir o percentual mínimo exigido pelo banco quanto para reduzir o saldo devedor logo no início do financiamento.
Muitos compradores se perguntam quanto preciso dar de entrada para financiar um apartamento, e a possibilidade de utilizar o FGTS pode facilitar essa etapa do processo, tornando o financiamento mais acessível.
Entrada parcelada
Algumas instituições financeiras permitem que a entrada seja parcelada, principalmente em financiamentos imobiliários realizados por meio de construtoras.
Esse modelo é comum em lançamentos de empreendimentos, onde o comprador paga uma parte da entrada durante o período de obras e o restante no momento da entrega das chaves.
Essa opção pode ser vantajosa para quem não possui o valor total da entrada disponível imediatamente, mas requer planejamento para evitar comprometer o orçamento.
Entrada por meio de bens como permuta
Em alguns casos, é possível utilizar bens como parte da entrada no financiamento.
No setor imobiliário, isso pode ocorrer por meio da permuta, em que o comprador oferece um imóvel já quitado como parte do pagamento.
Esse tipo de transação pode reduzir significativamente o valor financiado, tornando as parcelas mais acessíveis.
Para veículos, algumas concessionárias aceitam carros usados como entrada, permitindo que o comprador troque seu automóvel atual por um novo com condições facilitadas.
Avaliação da melhor opção de entrada
A escolha da melhor forma de pagamento da entrada depende do perfil do comprador, das condições do financiamento e da sua capacidade de pagamento.
Avaliar todas as alternativas disponíveis e entender os impactos de cada uma no saldo devedor e nas taxas de juros pode fazer diferença na decisão final.
Buscar orientação financeira e simular diferentes cenários antes de fechar o contrato ajuda a tornar a compra mais segura e planejada.